Deseja receber as notícias mais importantes em tempo real? Ative as notificações do G1!

Por Daniela Lima

Apresentadora do Conexão GloboNews.


O presidente Lula durante discurso no Palácio do Planalto — Foto: Reprodução/Canal Gov

O presidente Lula durante discurso no Palácio do Planalto — Foto: Reprodução/Canal Gov

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou ao seu time de articulação internacional que o Brasil deverá se posicionar contra o ingresso da Venezuela no Brics, o grupo de países que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

O petista, que sofreu uma queda na residência oficial da Presidência em Brasília, não poderá comparecer pessoalmente à reunião da agremiação, em Kazan, mas orientou seu time, chefiado pelo chanceler Mauro Vieira.

Assista ao próximo
Assista também
Título: Após acidente doméstico, Lula vai participar da reunião do Brics por videoconferência
Subtítulo: Bom Dia Brasil
00:00/02:11

Após acidente doméstico, Lula vai participar da reunião do Brics por videoconferência

A Venezuela, sob o regime de Nicolás Maduro, descumpriu acordos internacionais que o próprio autocrata assinou, comprometendo-se a disputar eleições limpas e auditáveis, o que não se concretizou.

O Brasil foi fiador ao lado de outras nações nesse pacto -- e desde que Lula se recusou a reconhecer a autoproclamada "vitória" de Maduro, tanto o petista como sua chancelaria passaram a ser atacados pelo ditador.

Hoje, é impossível dizer quantos votos Maduro teve na eleição. Onde ele teve esses votos e qual o total de apoio que cada candidato -- ele e González, da oposição - obteve.

A Suprema Corte venezuelana decretou sigilo sobre as atas eleitorais, nunca divulgadas, como tradição até no chavismo, decretou um resultado e tratou sua decisão como inapelável.

Gozález está refugiado na Espanha.

Edmundo González — Foto: REUTERS/Juan Medina

Edmundo González — Foto: REUTERS/Juan Medina

O possível veto ao ingresso da Venezuela no Brics marcará nova etapa no distanciamento entre o líder petista e o herdeiro do chavismo, relação que, segundo um formulador internacional do Planalto, "está na geladeira há tempos".

Veja também

Mais do G1